O personagem Toni Carrado, da então novela das 20 horas, “Mandala”, da Rede Globo, era interpretado pelo ator Nuno Leal Maia. Representava um banqueiro de bicho, semi analfabeto, onde as ações criminosas eram disfarçadas por uma personalidade quase patética. Um homem em busca de seu amor, a espetacular Jocasta, personagem interpretada pela atriz Vera Fisher.
Os capítulos se desenrolavam com as tentativas infrutíferas do bicheiro em obter definitivamente o amor de sua “Deusa”, forma carinhosa como o contraventor chamava sua amada. Na semana da minha entrevista o autor revelava para a imprensa os caminhos que esses personagens alcançariam. Tentando definir um final, seguindo o clamor dos telespectadores, que torciam por um final feliz para os dois, o autor criava o seu suspense. Mas, devido a vida pregressa do bicheiro, o final apontava para a fuga do casal, que deixaria o país para escapar da justiça e evitar a prisão.
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